Todas as
mudas que plantei até hoje fizeram com que “brotasse” em mim um
sentimento de amor tão grande, capaz de fazer com que eu sinta
ciúmes até de um pé de couve!
Este
relacionamento puro e perfeito com a natureza e que foi “plantado”
por Deus em muitas pessoas, está cada vez mais latente e aflorado na
minha vida.
Recentemente,
ganhei, por intermédio de uma amiga, duas mudas de ipê, um roxo e
outro amarelo. Ela me disse que, ao ver a distribuição de mudas de
ipês amarelos da Empresa Ypê feita pela Fundação S. O. S. Mata
Atlântica, lembrou-se da comparação que eu havia feito durante uma
palestra, entre a beleza do ipê amarelo da foto tirada na empresa em
que eu trabalho e que foi destruído pelos cupins e as pessoas que
passam pela nossa vida. Na ocasião, eu disse que devemos nos
relacionar da melhor forma possível com os “ipês amarelos” que
Deus coloca em nossas vidas, pois, poderemos perdê-los e só então
entenderemos que não desfrutamos de suas companhias o tanto que
deveríamos, como ocorreu com aquele ipê amarelo que não está mais
lá e só sobrou a sua foto como recordação.
Fiquei
tocada com a lembrança, o que me motivou a levar o kit com as duas
mudas para casa. No dia seguinte, acordei e vi meus dois ipês em
cima da mesa e pensei: E agora? Como cuidarei de vocês?
Imediatamente, peguei a embalagem em que estavam e li as informações
básicas para o cuidado e plantio das mudas. Mesmo assim, meu
pensamento voou e fiquei preocupada, pois não possuo um local
adequado para plantá-los e nem comprei meu sítio ainda...
Durante a
redação deste texto, meu filho acordou e dei-lhe um abraço bem
forte e o enchi de beijos. Hoje é um dia especial na vida dele, pois
está completando 18 anos de idade! Lembro-me, como se fosse hoje, da
enfermeira me entregando o meu bebê vermelhinho. Ele ficava tão
lindo, quando eu o vestia todo de amarelo e o colocava dentro do saco
de dormir amarelo, deixando à mostra o seu rostinho e os seus
cabelinhos loirinhos, que eu o chamava de “milho, meu filho”.
O tempo
passou... O meu amarelinho se transformou num lindo “Ipê Amarelo”
chamado Anderson. Sou uma “mãe apaixonada” pelo “meu príncipe”
e, a cada dia que passa, eu o amo mais ainda e peço à Deus que o
proteja e abençoe e que me dê forças para continuar cuidando dele,
com muito amor e carinho, enquanto eu viver.
E você,
querido leitor? Como tem cuidado dos “Ipês Amarelos” que Deus
colocou em sua vida? Lembre-se: eles podem ser representados por
filhos, pais, esposos, parentes, conhecidos, amigos ou amores. Por
isso, não se esqueça de dizer-lhes sempre: Meu “Ipê Amarelo”,
EU TE AMO!
Quanto a
mim, faço o possível para “colorir” a minha vida com os “Ipês
Amarelos” que Deus me deu!